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Foto do escritorJosé Erinaldo Ferreira de Lima

SÃO BERNARDINO DE SENA, PRESBÍTERO

Bernardino nasceu em Massa Marítima, Grosseto, Itália, em 1380. Aos 20 de maio de 1444, faleceu em Aquiléia, Itália. Foi religioso franciscano na Ordem dos Frades Menores e ali ordenado presbítero. Tornou-se grande pregador popular do nome de Jesus. Percorreu povoados e cidades da Itália setentrional e central, levando, pela palavra e pelo exemplo, populações inteiras a uma profunda renovação cristã. Divulgou a devoção ao Santíssimo Nome de Jesus, e teve um papel importante na promoção dos estudos e da disciplina religiosa de sua Ordem, tendo também escrito alguns tratados teológicos. (Missal Romano, 581 e Comentário da Liturgia das Horas).


Sermão 49 sobre o glorioso Nome de Jesus Cristo.


O nome de Jesus é a luz dos pregadores porque ilumina com o seu esplendor os que anunciam e os que ouvem a sua palavra. Por que razão a luz da fé se difundiu no mundo inteiro tão rápida e ardentemente, senão porque foi pregado este nome? Não foi também pela luz e suavidade do nome de Jesus que Deus nos chamou para a sua luz maravilhosa? (1Pd 2,9). Com razão diz o Apóstolo aos que foram iluminados e nesta luz veem a luz: Outrora éreis trevas, mas agora sois luz no Senhor. Vivei como filhos da luz (Ef 5,8). Portanto, é necessário proclamar este nome para que a sua luz não fique oculta, mas resplandeça. Entretanto, ele não deve ser pregado com o coração impuro ou com a boca profanada; deve ser guardado e proferido por meio de um vaso escolhido.


Por isso, diz o Senhor, referindo-se ao Apóstolo: Este homem é para mim um vaso escolhido para anunciar o meu nome aos pagãos, aos reis e ao povo de Israel (cf. At 9,15). Um vaso escolhido, diz o Senhor, onde se expõe uma bebida de agradável sabor, para que o brilho e o esplendor dos vasos preciosos provoquem o desejo de beber: para anunciar - acrescenta - o meu nome.


Com efeito, para limpar os campos se queimam com o fogo os espinheiros secos e inúteis; aos primeiros raios do sol nascente, as trevas desaparecem, e os ladrões, os noctívagos e os arrombadores de casas desaparecem. Da mesma forma, quando Paulo pregava aos povos - semelhante a um forte estrondo de trovão ou à irrupção de um violento incêndio mais luminoso que o nascer do sol - desaparecia a falta de fé, morria a falsidade e resplandecia a verdade, à semelhança da cera que se derrete ao calor de um fogo ardente.


Ele levava o nome de Jesus a toda parte por meio de suas palavras, cartas, milagres e exemplos. De fato, continuamente louvava o nome de Jesus e cantava-lhe hinos de ação de graças (Eclo 51,15; Ef 5,19-20).


O Apóstolo também apresentava este nome como uma luz aos pagãos, aos reis e ao povo de Israel, iluminava as nações e proclamava por toda parte: A noite já vai adiantada, o dia vem chegando: despojemo-nos das ações das trevas e vistamos as armas da luz. Procedamos honestamente, como em pleno dia (Rm 13,12-13). E mostrava a todos a lâmpada que arde e ilumina sobre o candelabro, anunciando em todo lugar a Jesus Cristo crucificado (1Cor 2,2).


Assim, a Igreja, esposa de Cristo, sempre apoiada em seu testemunho, alegra-se com o Profeta, dizendo: Deus, vós me ensinastes desde a minha juventude, e até hoje canto as vossas maravilhas (Sl 70,17), isto é, continuamente. Também o mesmo Profeta a isto nos exorta: Cantai ao Senhor Deus e bendizei seu santo nome! Dia após dia anunciai sua salvação (Sl 95,2), quer dizer, Jesus, o Salvador (Sermo 49, De glorioso Nomine Iesu Christi, cap. 2: Opera omnia, 4,505-506 - séc. XV).


SEJAMOS SERVOS, LIVRES E DEDICADOS À SALVAÇÃO

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