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Foto do escritorJosé Erinaldo Ferreira de Lima

SANTOS MÁRTIRES MARCELINO, PRESBÍTERO, E PEDRO, EXORCISTA

O martírio dos dois, sofrido durante a perseguição de Diocleciano, é atestado pelo papa São Dâmaso que obteve essa informação do próprio carrasco quando era ainda menino. Foram decapitados no centro de um bosque, para não ficar lembrança nenhuma deles. O carrasco os fez limpar a superfície na qual seriam martirizados. Depois de algum tempo numa gruta, uma piedosa matrona chamada Lucila, deu-lhes digna sepultura no cemitério Ad duas lauros ("entre os dois louros"), na vida Labicana. Nesse local, Constantino edificou uma igreja, que mais tarde foi violada pelos bárbaros godos. Em seguida, o papa Virgílio restaurou o templo e colocou os nomes desses mártires no próprio Cânon da Missa.


Mais tarde, em 1751, sobre os antigos alicerces da igreja, foi construída a Basílica dos Santos Marcelino e Pedro, no cruzamento entre a via Labicana e a via Merulana (desde São João do Latrão a Santa Maria Maior).


Numa talvez lendária Paixão do século VI narra-se "que Pedro e Marcelino foram fechados numa prisão sob a vigilância de certo Artêmio, cuja filha Paulina estava possuída pelo demônio. Pedro exorcista garantiu a Artêmio que, se ele e a sua mulher Cândida se convertessem ao cristianismo, sua filha Paulina seria imediatamente curada. Após algum tempo de indecisão, a pequena família se converteu e dali a pouco foi também chamada a testemunhar Cristo com o martírio: a doze milhas da vida Aurélia, Artêmio foi decapitado e Cândida com Paulina foram sufocadas debaixo de um monte de pedras" (do livro "Um Santo para cada dia").


Servo, livre e dedicado à salvação para tornar Deus conhecido e capaz de ser amado.

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