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Teologia

O termo teologia tem origem no latim theologĭa. Esta palavra, por sua vez, provém do conceito grego formado por theos (“Deus”) e logos (“estudo”). A teologia é, desta forma, a ciência que estuda Deus, os seus atributos e as suas perfeições. Trata-se de um conjunto de técnicas filosóficas que procuram alcançar conhecimentos particulares sobre as entidades divinas.

O termo foi adotado por Platão em “A República” (Politeia, no original). O filósofo grego usava-o para se referir à compreensão da natureza divina através da razão, em oposição à compreensão literária. Posteriormente, Aristóteles viria a usar o conceito com duas acepções: a teologia enquanto ramo fundamental da filosofia e a teologia enquanto denominação do pensamento mitológico imediatamente anterior à filosofia.

Para o saber teológico católico, o objeto de estudo decreto é Deus. Os seus verdadeiros critérios são a razão humana e a revelação divina, ao passo que a Igreja é considerada como a comunidade de fé e de cristianismo. A Igreja tem portanto o poder de estabelecer, de forma autorizada, os distintos critérios para a reflexão teológica.

A Igreja católica considera que o saber teológico é racional (uma vez que a teologia é uma ciência), cujo objeto é dado pela revelação (a Palavra de Deus) que, por sua vez, é transmitida e interpretada pela Igreja.

A teologia católica reside em dois mistérios: o Mistério Trinitário (a doutrina cristã que explica a existência de um só Deus em três figuras diferentes e identificáveis: Pai, Filho e Espírito Santo) e o Mistério Cristológico (a vida de Jesus Cristo, com o seu nascimento, a sua paixão, morte e ressurreição).

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