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Carta aos Filipenses

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No Cânon das Sagradas Escrituras a carta aos Filipenses ocupa o quinquagésimo sétimo lugar. No Novo testamento ela é o décimo primeiro livro. Sua importância, contudo, não se dá pela colocação que ocupa nas Páginas Sagradas, mas pelo conteúdo e riqueza que apresenta. Em sua forma canônica - para além das discussões exegéticas - ela é composta por quatro capítulos e cento e onze versículos.


É consensual que essa pequena carta foi redigida por Paulo3 e foi elaborado num momento da vida do Apóstolo dos Gentios em que ele encontrava-se preso4, portanto ela - juntamente com Efésios, Colossenses (Discute-se a autoria paulina nessas duas Cartas) e Filemom – são tidas como Cartas da prisão, do cativeiro.


Para grande maioria dos exegetas essa carta revela um tom afetivo de Paulo, pouco manifesto em todas as outras. Isso se justifica, entre outros fatos, porque ela foi a primeira comunidade Paulina fundada que hoje conhecemos como Europa.5 Depois pelo fato de entre, tantas comunidades que serão fundadas posteriormente, ela é a única que demonstra, gratuitamente, interesse pelo Apóstolo ( cf. Fl 4,10)”Por isso ela é a única em relação de “dar e receber”(Fl 4,15).


Grosso modo, a carta aos Filipenses, vista como um todo, além de

externar a alegria do autor , apresenta Paulo que busca dissuadir a comunidade em contentas internas(Fl 1,15-17) exortando-os a perfeição progressiva em Cristo(Cf 1, 10-11); Retifica interpretações distorcidas dos fiéis de Filipos gestadas por grupos de “judaizantes” que haviam associado-se à comunidade(Fl 2, 2). Por fim, para agradecer dividendos remetidos pelos fiéis dessa região da Macedônia, quando o Apóstolo dos Gentios precisou (Fl 4, 10. 15.).

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