É urgente repensarmos muita coisa. O mundo está virando de cabeça para baixo. O universo da carne, isto é, dos interesses pessoais está em estado de colapso no universo de mentalidade ateia, permissivista e hedonista. Muitos já não suportam mais nada que os contradiga nos seus mais delirantes âmbitos de aconchego desmoralizante, demagogo e alheio a tudo que se manifeste como dignidade da pessoa humana em Deus. A própria palavra Deus, em tal situação, tem um peso negativo, tedioso e frustrante. Certamente, tudo que a Deus estiver relacionado é motivo de ódio, desprezo, indiferença. Valorizado é tudo aquilo que parte do mesmo princípio; que defende as mesmas ideias; que se agarra a mesma "linha". Infelizmente, encontramos até mesmo dentro da Igreja muitos defensores de ideias semelhantes, usando de modo negativo a situação dos pobres, como se eles fossem possibilidade de sucesso. De fato, alguns crescem muito com o discurso do pobre coitado.
Sem dar ênfase a extremos, pois todos são limitados, sabemos que a esquerda escancarou de vez sua ferocidade, natureza e objetivo malignos. Em tudo, não sabe dialogar, mas cobra diálogo; não sabe acolher, mas insiste que outros são fechados; não se preocupa realmente com o outro, mas acusa os demais de serem exploradores; é de interesse ditatorial, mas calunia os demais de ditadores; não valorizam a democracia, mas mentem, chamando a outros de facistas, comunistas, etc. Não é difícil perceber que a esquerda mundial está na chamada "melhora da morte".
Preparemo-nos para os ataques. Não se trata somente de fogos em igrejas, mas de destruição de pessoas, dignidades, ostracismos dos fiéis, desertificação dos que ainda insistem na verdade, exilados de suas capacidades. Quem não participa da linha progressista/esquerdista é uma espécie de abortivo, alguém execrável, vomitável ou, no mínimo, silenciado por ser temido pelo que ama, crê e combate. Atualmente, não são os hereges os interrogados pelos seus erros, mas justamente quem os combate em nome da sã doutrina, em nome da Verdade Revelada. Evidencia-se, portanto, um clima esquisito, nebuloso e farisaico na história e na comunidade cristã.
Deus esteja conosco!
Pe. José Erinaldo