Deus quis a vida, pois Ele mesmo é a VIDA. Mediante um ato de total liberdade e amor, decidiu criar, trouxe a existência o inimaginável, fez o universo, criou vidas, que se alimentam de vidas, que geram vidas, num belíssimo balanço sonoro e harmoniosamente orquestrado numa natureza que tem o domínio da ordem, da verdade, do serviço e da oblatividade. Cada espécie agindo em função de sua continuidade em vista de sua realização, conforme as leis que a determinam, de modo que em momento algum deixe de voltar-se para o seu Criador e para Ele seja uma autêntica expressão de glória.
A espécie humana, criada como imagem e semelhança do Criador, naturalmente estabelecida para viver em comunhão com Ele aqui e por toda a eternidade, livre para dizer SIM ao seu Senhor, oferece-LHE as costas. O ser humano opta por si mesmo, abandona seu Criador e abraça as criaturas com todas suas paixões e se torna uma espécie idolátrica, traidora. Infidelidade, indiferença, deslealdade, injustiça, adultério e ódio são características satânicas que criaram raízes na alma humana. Aquele que foi feito para a vida, agora, buscando a si mesmo, trilha uma estrada de morte. Esse foi o caminho escolhido pelo “filho pródigo”, que na sua escolha inicial “matou seu pai”, para poder “viver” a vida segundo sua ilusória compreensão. O que sucedeu a ele, também sucederá a famílias inteiras, sociedades e até mesmo ao mundo inteiro. Não resta dúvida de que toda a humanidade, possuidora dessas características, vai para o “fundo do poço”, habitará na pocilga, desejará alimentar-se da “lavagem” dos porcos, e nem a esse alimento terá direito.
Em pleno Natal, sexto dia da oitava do nascimento do Salvador, do Amado Filho de Deus, o Emanuel, Aquele que é “O Caminho, a Verdade e a Vida” (Jo 14,6), período em que celebramos, inclusive, os santos inocentes com idade de 0 a 2 anos, assassinados por Herodes, ação tirânica em grau de desumanidade inimaginável, assinalando para o extermínio das crianças masculinas dos hebreus no Egito pelas mãos do Faraó, o senado da Argentina, depois da aprovação da assembleia daquele país, sem nenhum apreço pelo dom de Deus nem pela própria existência, voltado apenas para seus mais secretos, pavorosos e abomináveis interesses, decidiu, na madrugada de uma época tenebrosa, marcada pelo número 6 da imperfeição, pois se trata do 6º dia, como já fora dito acima, as 04h e 10min, por 38 votos a favor e 29 contra, contrariando a Palavra de Deus (Escolhe, pois, a vida: Dt 30,19-20), satisfazer mentes guiadas pela Besta, aprovar a morte para toda uma nação. A Argentina terá o que alegremente celebra: a morte.
Quanto a ti, escolha a vida, se queres viver (cf. Dt 30,19-20).